Este artigo aborda a sustentabilidade das Redes Comunitárias (CNs) nas áreas rurais do Sul Global, onde elas buscam compensar a falta de serviços de telecomunicações em áreas com poucos recursos. O estudo, realizado em seis casos na África, Ásia e América Latina, revela que as CNs costumam ter preconceitos masculinos em sua governança e cultura tecnológica, apesar do fato de as populações rurais desses países serem compostas em grande parte por mulheres. Constatou-se que as mulheres têm menos probabilidade de usar os serviços das CNs e de serem pagas por seu trabalho nelas. O artigo destaca a importância de considerar as diferentes perspectivas e abordagens das mulheres para manter a sustentabilidade dos NCs.