As redes comunitárias representam a possibilidade de uma comunidade debater, decidir e instalar sua própria tecnologia de comunicação em rede. As maneiras de alcançar esse objetivo são tão diversas quanto as comunidades em si e envolvem complexidades técnicas, de governança, de sustentabilidade de formação, entre outras. Existem guias que se propõem a trabalhar todas essas etapas. Outros materiais separam o trabalho técnico do trabalho educativo ou político. Essa divisão de papéis frequentemente reproduz os papéis de gênero tão comuns em nossa sociedade: Os homens configuram os equipamentos e as mulheres cuidam do processo de aprendizagem. Essa separação não nos interessa. Somos mulheres e queremos falar com mulheres, em todas as etapas do processo, e sem ignorar que a tecnologia é política. Como feministas negamos que os diferentes saberes possam ser hierarquizados de uma forma onde a ‘tecnologia’ se resuma aos saberes técnicos digitais em oposição aos demais processos. Também não acreditamos que o papel de manipular as tecnologias digitais pertença aos homens e que os papéis de cuidar do processo de aprendizagem, da articulação, da comida, e das demais tecnologias necessárias para implementar uma rede comunitária sejam papéis obrigatoriamente femininos.

Autor

Carl Jancz (MariaLab)

Año de publicación

2021

País

Brasil

Complejidad

Aborda elementos básicos del tema, no se requieren conocimientos previos.

Palabras clave

Tipo de red

Red instalada en la comunidad

Tipo de licencia

Otro

Tipo de artículo

Documento / Reporte

Idioma

Portugués

Campos Específicos - Sociales

​Inclusión de género y liderazgo

Campos Específicos - Técnicos

N/A

Campos Específicos - Económicos

N/A

Campos Específicos - Regulatorios

N/A

Perspectiva de Género

Si

Accesible para personas con discapacidad visual o auditiva

No

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